“Sejam responsáveis. Pratiquem a democracia. Ou a democracia é só quando seu lado ganha? Quando o outro lado ganha, com dez meses você já chama todo mundo pra quebrar a rua?”.
Quase quatro anos separam a declaração de Paulo Guedes, todo poderoso ministro da Economia de Jair Bolsonaro, do dia em que Eduardo Cunha autorizou o pedido de impeachment contra Dilma Rousseff, em 2 de dezembro de 2015.
No caso da petista, os descontentes não levaram dez meses, mas dez segundos após o resultado das urnas para chamar os protestos de rua, estes que agora assustam o presidente eleito em 2018 após o bem-sucedido consórcio entre o sentimento de autopreservação dos partidos e o gangsterismo das pautas-bomba que assumiu a presidência da Câmara e foi chamado de herói pelo então deputado Jair Bolsonaro durante a sessão do impeachment.
Nenhum comentário:
Postar um comentário