segunda-feira, 16 de maio de 2016

MEIRELLES ANUNCIA EQUIPE ECONÔMICA NESTA TERÇA FEIRA


Henrique Meirelles, ministro da Fazenda
O ministro da Fazenda Henrique Meirelles durante coletiva de imprensa em Brasília (DF) - 13/05/2016(Paulo Whitaker/Reuters)
O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, adiou o anúncio dos membros de sua equipe, segundo a assessoria da pasta. A divulgação estava prevista para esta segunda-feira, mas o novo ministro ainda não conseguiu fechar todos os cargos e preferiu adiar o anúncio para as 11 horas de terça-feira.
O único nome confirmado até agora por Meirelles é o de Tarcisio Godoy como secretário-executivo, mas o mercado já dá como certa a nomeação de Ilan Goldfajn para presidir o Banco Central. Carlos Hamilton, Marcos Mendes e Mansueto Almeida também devem integrar o time de Meirelles.
Na sexta-feira, além de anunciar o nome de Tarcisio Godoy, Meirelles afirmou em entrevista coletiva que o equilíbrio fiscal será prioridade de sua gestão. Para tanto, cogitou a hipótese de um imposto temporário. "Não há dúvida de que, caso seja necessário um tributo, ele será aplicado, mas será certamente temporário", disse, respondendo a uma pergunta sobre as medidas econômicas já enviadas pela presidente afastada Dilma Rousseff ao Congresso, entre elas a que prevê a volta da CPMF.
Entrevista - Em entrevista ao programa Fantástico, da TV Globo, neste domingo, Meirelles voltou a dizer que há possibilidade de aumento de impostos, embora, segundo ele, se trabalhe para evitar esse recurso, e confirmou estudos para mudança nas regras da Previdência.
Ao tratar da questão da previdência, Meirelles disse que ela é uma parte importante do problema atual e que é preciso debater o tema com a opinião pública. Ao ser perguntado sobre quanto tempo mais será preciso trabalhar para se aposentar disse que "Começamos ontem [sexta-feira] a noite a fazer as contas."
Diante do cenário de atividade fraca, Meirelles explicou que o ideal seria diminuir impostos, mas justificou que no momento o governo está arrecadando muito menos do que está gastando. "Pode ser até, eu não estou dizendo que isso vai acontecer, que tenha temporariamente um aumento de impostos", considerou. Sobre a CPMF, o ministro negou que haja uma decisão sobre a proposta no Congresso que prevê a volta do chamado imposto do cheque

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