domingo, 28 de outubro de 2018

VICE DE MARINA SILVA PREGA O VOTO NULO NESTAS ELEIÇÕES.

Vice de Marina Silva no 1º turno, Eduardo Jorge decidiu não apoiar nenhum dos 2 candidatos do 2º.
"Eu não posso assinar embaixo de nenhum desses dois projetos", afirma o economista Carlos Góes, ao anunciar que não escolherá nem Fernando Haddad (PT) nem Jair Bolsonaro (PSL) neste segundo turno. O direito exercido por Goés de votar nulo está explícito em uma fatia de 8% do eleitorado, de acordo com pesquisa Datafolha, divulgada na quinta-feira (26).
Esse posicionamento é evidente principalmente entre mulheres, com idade entre 16 e 24 anos. Perfil no qual se encaixa a advogada Maria Melo, 24 anos. Essa vai ser a primeira vez que ela vai votar nulo, como posição política, "por um puro descontentamento com as duas opções que estão aí postas".
"São duas campanhas baseadas em fake news e em infligir o medo no lado oposto. O PT faz isso há anos. Sempre com o discurso de que 'eles vão tirar o Bolsa Família', 'eles vão tirar dos pobres', 'eles vão vender a Amazônia', e muito me admira que condenem que Bolsonaro faça agora o que eles já fazem profissionalmente há anos. E, claro, não diminui o fato de que o Bolsonaro também está usando dessa estratégia", justifica.
Entre os que declaram o voto nulo, 22% dizem que ainda podem mudar de ideia até a votação neste domingo (28). Melo e Goés fazem parte dos outros quase 80% que estão convictos da decisão. "Quem vota nulo não está ajudando Bolsonaro ou compactuando com ele. Haddad-é-Lula e o PT não têm direito inalienável ao meu voto. Eles teriam de conquistá-lo. E falharam miseravelmente nessa missão", explica Góes.
O economista afirma que está diante uma candidatura autoritária, de Bolsonaro, e de um plano de governo autoritário, o de Haddad. Eleitor de Marina (Rede) no primeiro turno, Góes acredita que nenhum dos 2 conseguirá mudar o regime em Brasília

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