quinta-feira, 4 de julho de 2019

MORTE DE MILITAR NA VENEZUELA CAUSA REAÇÃO INTERNACIONAL.

(21 jun) Bachelet participa de entrevista coletiva em Caracas
A morte de um militar preso na Venezuela por um suposto plano para derrubar e assassinar o presidente Nicolás Maduro desatou uma onda de rechaço internacional, com pedidos para o Escritório do Alto Comissário das Nações Unidas para os Direitos Humanos investigar o caso.
O Grupo de Lima - formado por 13 países da região e o Canadá - repudiou, neste domingo, em um comunicado, "o assassinato" do capitão Rafael Acosta Arévalo, ocorrida na madrugada de sábado, após opositores venezuelanos, a família do oficial e organizações de direitos humanos denunciarem a morte do "torturas selvagens".
O grupo "pede à comunidade internacional, especialmente ao Escritório do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos, agir sem demora para que os direitos dos venezuelanos sejam restaurados e sua integridade seja protegida", afirma o comunicado conjunto divulgado pela Chancelaria argentina.
Também Washington manifestou-se para dizer que "condena o assassinato e a tortura" de Acosta Arévalo "sob custódia dos matadores de Maduro", destacou em um comunicado o Departamento de Estado, que pediu às democracias do mundo" que se unam para "exercer pressão" sobre o governo socialista. "Este ato de barbárie nos deve levar à ação", diz o texto.
John Bolton, assessor de segurança da Casa Branca, responsabilizou no Twitter a direção de contrainteligência militar da Venezuela (DGCIM).
A União Europeia (UE), por sua vez, pediu uma "investigação completa e independente" sobre a morte do militar.
A morte de Rafael Acosta Arévalo, "enquanto estava sob custódia das forças de segurança venezuelanas, é outro claro exemplo do caráter arbitrário do sistema judicial do país e da falta de garantias e direitos dos presos", indicou em um comunicado a diplomacia do bloco.

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