- Pela segunda vez, a política serve de motivação para o psicólogo, empresário e candidato a deputado federal pelo Pros, Oscar Maroni, 67, realizar uma festa regada a cerveja grátis. Desta vez, ele condiciona a promessa à vitória de Jair Bolsonaro (PSL) nas eleições de domingo (7).
Em abril deste ano, Maroni cumpriu a mesma promessa caso o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva fosse preso. Na ocasião, ele gastou R$ 3.200 na compra da bebida e recebeu outros R$ 3.000 em doação.
Conhecido como magnata do sexo e orgulhoso por ser ficha limpa, o dono do Bahamas Club confirmou o evento e a sua participação mesmo se perder a eleição para deputado.
"Precisamos mudar radicalmente o nosso país. É um absurdo entregar o comando da política brasileira a um homem julgado e preso. Isso é o caos do caos. É o poste mijando no cachorro. Quero que o Lula viva bastante e apodreça na cadeia, bem velhinho, para servir de exemplo", diz Maroni.
A festa será na praça Alexander Robert Gate, em Moema, na zona sul de São Paulo, com início previsto para 22h, sem hora para acabar. Dono de um patrimônio orçado em R$ 430 mi, conforme disse à Folha de S.Paulo, desta vez Maroni diz que distribuirá 2.700 cervejas. Haverá shows com um DJ e uma banda, cujo nome não foi revelado por questões contratuais, de acordo com o empresário.
Do total de cervejas, 50% será doação de uma marca da bebida e o restante Maroni vai custear. À reportagem ele afirmou ser o único do Pros a apoiar Bolsonaro. "Apoio Bolsonaro porque gosto do seu radicalismo e também porque não temos outra opção. Vamos votar em quem? A Marina Silva, por exemplo... Você viu a cara da Marina Silva? Parece que ela está sempre com fome. Precisamos entregar um prato de comida a ela todo dia".
Oscar Maroni disse que convidou a família de Bolsonaro para a festa e espera pelo menos que o deputado federal Eduardo Bolsonaro, um dos filhos do capitão reformado, apareça. "Reitero o convite através da Folha. Espero que o Eduardo participe da festa", reforçou.
No início de setembro, o MPE-SP (Ministério Público Eleitoral de São Paulo) ingressou com uma representação contra o empresário exigindo a retirada imediata dos vídeos de propaganda eleitoral veiculados nas redes sociais.
O órgão entendeu que o material fazia apologia à prostituição, expondo as mulheres como mercadorias.
Questionado, Maroni afirmou que respeita as mulheres e defende o livre arbítrio da mulher expor o corpo como quiser
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