domingo, 25 de maio de 2014

SEDES DA COPA DO MUNDO SÃO CAMPEÃS DE EXPLORAÇÃO SEXUAL

Ana Maria Drummond, diretora-executiva da Childhood Brasil
Ana Maria Drummond, diretora-executiva da Childhood Brasil (Divulgação)
"O Brasil é um destino de turismo sexual e leva tempo para desconstruir o imaginário de que é um país sem regras, onde tudo pode"
A vinte dias da Copa do Mundo, o Brasil deu um importante passo no combate à exploração sexual infantil: na quarta-feira, a presidente Dilma Rousseff sancionou uma lei do Congresso que transforma o ato em crime hediondo e inafiançável. Porém, para a diretora-executiva da ONG sueca Childhood, Ana Maria Drummond, a legislação mais rígida não será suficiente para conter a explosão de casos durante o mundial de futebol. "O esquema [de exploração] já existe e a Copa o potencializa. Para prevenir, teria que ter feito um trabalho integrado muito anterior à Copa”, diz. Segundo levatamento da própria ONG, países que organizaram as Copas anteriores registraram aumento no número de denúncias no período dos jogos – na África do Sul, em 2010, o crescimento foi de 66%

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