quarta-feira, 3 de outubro de 2018

LÍIDERES TECNICAMENTE EMPATADOS NA REJEIÇÃO.

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A cinco dias da eleição, pesquisa Datafolha mostrou que os dois candidatos mais bem colocados com percentuais maiores de rejeição do que de intenção de voto. É a primeira vez que isso acontece desde 2002.
De acordo com a pesquisa divulgada nesta terça-feira (2), Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando Haddad (PT) chegariam ao segundo turno mais rejeitados do que apoiados pelo eleitorado. Bolsonaro aparece com 32% das intenções de voto e 45% de rejeição. Já Haddad tem 21% das intenções de voto e 41% de rejeição. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos.
Dados disponíveis no site do instituto permitem fazer essa análise desde a eleição de 2002. A primeira pesquisa divulgada na semana do primeiro turno daquele ano, que saiu no dia 2 de outubro, mostrou o ex-presidente Lula (PT) com 45% das intenções de voto e 29% de rejeição. José Serra (PSDB) teve 21% da preferência do eleitorado e 33% da rejeição.
Em 2006, o Datafolha mostrou Lula com 51% das intenções de voto e 28% de rejeição no dia 27 de setembro. O segundo colocado, Geraldo Alckmin conseguiu 27% das intenções de voto e 23% da rejeição.
Em 2010, a rejeição de Serra (32%) foi maior que seu percentual de voto (28%), mas isso não aconteceu com a ex-presidente Dilma Rousseff (PT), que liderou a pesquisa com 46% e teve rejeição de 27%. A pesquisa é de 28 de setembro.
A cinco dias do primeiro turno em 2014, no dia 1º de outubro, o Datafolha ainda mostrava Marina Silva, então no PSB, em segundo lugar – ela acabou perdendo o posto para Aécio Neves (PSDB). Naquele momento, 25% declararam voto em Marina e o mesmo percentual disse que não votaria nela de jeito nenhum. A líder era Dilma, com 40% da intenção de voto e 31% de rejeição

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