segunda-feira, 1 de outubro de 2018

MULHERES QUE APOIAM BOLSONARO ADEREM AO #ELE SIM.

Apoiadores de Jair Bolsonaro (PSL), em manifestação na frente do Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo.
"As mulheres que votam em [Jair] Bolsonaro sabem que se o PT voltar seguiremos mais rapidamente para uma venezuelização. Não tem sentido ficar paradas em causas femininas ou feministas. Essa é justamente a pauta imposta pela esquerda."
A frase da advogada e professora da USP (Universidade de São Paulo) Janaina Paschoal, em entrevista ao HuffPost Brasil, resume os principais pensamentos das mulheres que apoiam o candidato do PSL à Presidência da República: o antipetismo, a negação de que o deputado seja machista e a visão de que questões de gênero não são prioridade.
Em contraponto à onda feminista que difundiu a hashtag #EleNão e ao movimento "Mulheres contra Bolsonaro", eleitoras do presidenciável se uniram para articular uma movimentação contrária e em sua defesa. O maior grupo não secreto "Mulheres com Bolsonaro" no Facebook hoje conta com cerca de 20 mil integrantes.
Neste sábado (29) e domingo (30), estão programadas passeatas em todos os estados brasileiros, de acordo com Joice Cristina Hasselmann, jornalista e candidata a deputada federal pelo PSL. Ativista do movimento #EleSim, ela irá participar de 3 atos no estado de São Paulo neste fim de semana. "Estão vendendo uma coisa que ele não é. Como se fosse um grande machista, um monstro", afirma em entrevista ao HuffPost Brasil, em referência à campanha do outro lado.
A aliada conheceu o presidenciável em uma entrevista para a TVeja, em Brasília (DF), após conflito do parlamentar com a deputada Maria do Rosário (PT-RS) e entrou no mundo da política após um convite dele. "De fonte ele foi ficando mais próximo e acabamos nos tornando amigos. Ele já foi na minha casa. A gente criou uma relação de confiança um com o outro porque eu vi que o Bolsonaro não era aquilo que vendiam dele", conta.

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