quinta-feira, 18 de julho de 2019

M.P. DO RIO QUER ATUAR NO STF CONTRA FLÁVIO BOLSONARO.

*ARQUIVO* BRASÍLIA, DF, 16.07.2019: O senador Flavio Bolsonaro (PSL-RJ) durante cerimônia de posse do novo presidente do BNDES, Gustavo Montezano, em Brasília. 
) - O Ministério Público do Rio de Janeiro solicitou junto ao STF (Supremo Tribunal Federal) para que possa atuar no processo em que o ministro Dias Toffoli determinou a suspensão de investigações criminais pelo país que usem dados detalhados de órgãos de controle -como Coaf, Receita Federal e Banco Central- sem autorização judicial.
A decisão do ministro foi tomada após pedido do senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), alvo de duas investigações na Promotoria fluminense (uma criminal e outra cível).
O Ministério Público fluminense afirma que o caso "pode impactar processos e investigações em curso no Parquet Fluminense, ao suspender os procedimentos em tramitação com dados compartilhados pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras, o Coaf".
A reportagem apurou que a Promotoria decidiu aguardar nova manifestação do STF para seguir com a investigação contra Flávio e outros políticos mencionados no relatório do Coaf. Além do senador, outros oito deputados tiveram as quebras de sigilos bancário e fiscal quebrados em razão do documento.
O relatório do Coaf foi produzido no âmbito da Operação Furna da Onça, que prendeu em dezembro dez deputados estaduais. Ele foi elaborado a pedido do Ministério Público Federal, que solicitou todas as comunicações de movimentações atípicas envolvendo pessoas nomeadas na Alerj.
O órgão federal fez comunicações sobre 85 funcionários de 21 gabinetes da Assembleia, boa parte sem relação com o caso Cabral, incluindo o de Flávio, filho mais velho do presidente Jair Bolsonaro

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