quarta-feira, 31 de julho de 2019

PRESIDENTE LAMENTA MASSACRE DE ALTAMIRA.

(EVARISTO SA/AFP/Getty Images)

O presidente Jair Bolsonaro disse nesta quarta-feira (31) que as mortes de quatro presos durante deslocamento a Marabá, no Pará, são problemas que "acontecem".
Em evento de assinatura de concessão de trecho da Ferrovia Norte-Sul, no interior goiano, ele afirmou que, com certeza, os presos "deveriam estar feridos" e comparou ao transporte de enfermos em ambulâncias.
Os detentos mortos faziam parte de um grupo de 30 a caminho da cidade de Marabá, a 600 km de distância. Segundo nota do governo do Pará, de Helder Barbalho (MDB), as mortes ocorreram dentro de um caminhão de transporte de presos entre as 19h de terça-feira (31) e a 1h desta quarta.
Eles viajavam algemados e estavam divididos em quatro celas. As mortes só foram descobertas na chegada a Marabá. Sempre de acordo com a versão do governo estadual, os quatro mortos integravam a mesma facção criminal.
"Com toda a certeza, deveriam estar feridos, né? É como uma ambulância quando pega uma pessoa até doente, no deslocamento, ela pode falecer", disse Bolsonaro. "Pessoal, problemas acontecem, está certo?", ressaltou.
O presidente disse que conversará sobre o cenário de violência no Pará com o ministro da Justiça, Sergio Moro, e, apesar de reconhecer que é cláusula pétrea, defendeu o trabalho forçado de presidiários no Brasil.
"Eu sonho com um presidio agrícola. É cláusula pétrea, mas eu gostaria que tivesse trabalho forçado no Brasil para esse tipo de gente. Não pode forçar a barra. Ninguém quer maltratar presos nem quer que sejam mortos, mas é o habitat deles, né", ressaltou

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