terça-feira, 30 de julho de 2019

RESERVAS INDÍGENAS ATRAPALHAM O AGRONEGÓCIO.



O presidente Jair Bolsonaro afirmou  que o excesso de reservas indígenas no País está “inviabilizando o agronegócio”, e levantou dúvidas sobre o assassinato de um cacique da etnia Waiãpi, no Amapá, após relatos de uma possível invasão de garimpeiros a uma terra indígena.
“Nesse caso agora aqui... não tem ainda nenhum indício forte de que esse índio foi assassinado lá agora. Chegaram várias possibilidades. A PF está lá, quem nós pudermos mandar para lá já mandamos para buscar desvendar o caso e buscar a verdade sobre isso aí”, disse o presidente em entrevista na saída do Palácio da Alvorada.
Perícia do Exército Brasileiro declarou que a Polícia Federal não encontrou indícios de invasão de garimpeiros nem de conflitos com indígenas no local. 
“Pelo trabalho pericial feito pela Polícia Federal, um trabalho científico de peritos, não houve, até o momento, indícios de invasão e, consequentemente, não houve conflito”, afirmou o comandante do Exército no Amapá, general Luiz Gonzaga Viana Filho.
“A perícia feita pela equipe técnica científica da Polícia Federal, com uso de peritos florestais, drones e outros equipamentos, não constatou nenhum indício de invasão, nem de garimpeiros, nem de terceiros. Houve a notícia, provavelmente se assustaram e se comentou de uma invasão que, em trabalho científico pericial, não foi constatada”, complementou Viana Filho.
Ao comentar o caso, Bolsonaro fez questão de primeiro defender a legalização dos garimpos, inclusive em terras indígenas. Segundo o presidente, é uma medida que os índios também querem.
 É intenção minha regulamentar o garimpo, legalizar o garimpo. Inclusive para índio, que tem que ter o direito de explorar o garimpo na sua propriedade.Jair Bolsonaro, presidente
O governo prepara um projeto de lei para ser encaminhado ao Congresso alterando a legislação que trata de terras indígenas para permitir o garimpo

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