domingo, 7 de julho de 2019

NOVAS MENSAGENS TENTAM DESACREDITAR A LAVA JATO.

Mensagens reveladas nesta sexta indicam que Deltan comemorou um suposto encontro com o ministro do STF Edson Fachin 
  • Via Telegram, Deltan comemorou um suposto encontro com o ministro do STF Edson Fachin
  • ‘Aha uhu, o Fachin é nosso’, teria escrito Deltan para seus colegas procuradores do MPF
O procurador Deltan Dallagnol, coordenador da força-tarefa do MPF (Ministério Público Federal) no âmbito da operação Lava Jato, comemorou um encontro com o ministro Edson Fachin, do STF (Supremo Tribunal Federal).
Segundo as mensagens reveladas nesta sexta-feira (5) pela revista Veja, em parceria com o The Intercept Brasil, Deltan revelou a seus colegas de MPF, via Telegram, que conversou com Fachin e vibrou com o tom do bate-papo.
“Caros, conversei 45 m com o Fachin. Aha uhu o Fachin é nosso”, celebrou Deltan, em 13 de julho de 2015, segundo a Veja.
Outro ponto festejado por Dallagnol, desta vez em um diálogo com Moro, foi a proximidade da denúncia contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Em 14 de dezembro de 2016, Dallagnol escreve ao ex-juiz para contar que a denúncia de Lula seria protocolada em breve, e ressalta que a do ex-governador do Rio Sérgio Cabral já seria registrada no dia seguinte.
Moro responde com um emoticon de felicidade, ao lado da frase: “um bom dia afinal”.

NOVO VAZAMENTO

Novos diálogos revelados nesta sexta-feira (5) pela revista Veja, em parceria com o The Intercept Brasil, apontam que o atual ministro da Justiça orientou procuradores da força-tarefa da operação Lava Jato a incluir provas na peça de acusação elaborada pelo MPF(Ministério Público Federal).
As mensagens também indicam que o magistrado pautou, enquanto juiz federal, datas para realizações de pelo menos duas operações e fez pressão para que determinadas delações não andassem.
Iniciada dia 9 de junho pelo The Intercept Brasil, a série de revelações de conversas mantidas com procuradores através do aplicativo Telegram aponta supostas interferências de Moro nas investigações da Lava Jato e colocou em xeque a parcialidade do magistrado na condução dos processos.

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