segunda-feira, 29 de julho de 2019

O QUE NÃO CONTARAM SOBRE OS HACKERS DE ARARAQUARA.


Por mais que tenha pipocado uma centena de instruções sobre como proteger os dados da ação de hackers, tanto você, leitor, quanto o ministro da Justiça, Sérgio Moro, dificilmente estarão 100% seguros.
Essa é a avaliação de especialistas em segurança da informação ouvidos pelo HuffPost Brasil. Eles acreditam que apenas o não uso do aplicativo Telegram pelas autoridades brasileiras poderia ter evitado que elas fossem vítimas de hackers. 
“Eu, se fosse o Sérgio Moro, jamais utilizaria um serviço comercial de mensagem. Quem tem mais interesse em proteger informações, tem que se proteger ainda mais com coisas não acessíveis”, afirmou ao HuffPost Paulo Gontijo, professor especialista em Segurança da Informação do IGTI (Instituto de Gestão e Tecnologia da Informação).
Nesta semana, a Polícia Federal prendeu quatro pessoas suspeitas de arquitetar os ataques que expuseram a vulnerabilidade da República. Na sexta (26), foi divulgado o depoimento de um dos presos, Walter Delgatti Filho, 30. De acordo com o documento, ele relatou como teve acesso às mensagens e como as enviou ao jornalista Glenn Greenwald. 
Além de Sérgio Moro e do procurador da República, Deltan Dallagnol, que já se sabia terem sido alvo de hackers, também foram vítimas o presidente da República, Jair Bolsonaro, os presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), além de integrantes do STF (Supremo Tribunal Federal) e do STJ (Superior Tribunal de Justiça). 
Pelo Twitter, Moro comentou algumas vezes ao longo da quinta-feira (25) o assunto e destacou que não havia nada a ser feito, em questões de segurança, para evitar o episódio

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