quinta-feira, 4 de julho de 2019

POLICIAIS DERRUBAM PROPOSTA DA REFORMA DA PREVIDÊNCIA.

São Paulo (SP), 03/07/2019 - Jair Bolsonaro - Hamilton Mourão-Vice Presidente, João Doria Jr-Governador de São Paulo - O Excelentíssimo Senhor Presidente da República, Jair Bolsonaro, participa da solenidade de passagem do Comando Militar do Sudeste, do General Luiz Eduardo Ramos Baptista Pereira para o General Marcos Antonio Amaro dos Santos, no Comando Militar do Sudeste, localizado na Avenida Sargento Mário Kozel Filho, 222, no bairro do Paraíso, região central de São Paulo, na manhã desta quarta-feira, 03. (Foto: Paulo Guereta/Photo Premium/Folhapress) ORG XMIT: Fotógrafo
- Sem acordo com representantes de policiais federais, caiu o acordo para aliviar regras de aposentadoria para a categoria, policiais rodoviários e policiais legislativos.
O presidente Jair Bolsonaro atuou para favorecer policiais na reforma da Previdência e líderes da Câmara chegaram a fechar um acordo nesse sentido, mas a categoria continuou insatisfeita, o que derrubou as negociações.
Assim, a nova versão da proposta não suaviza regras para policiais federais, policiais rodoviários federais nem policiais legislativos.
Presidente da ADPF (associação nacional dos delegados da polícia federal), Edvandir Paiva, disse à reportagem que a proposta feita pelo governo "não resolve o nosso problema".
Policiais continuam pressionando por regras de transição mais suaves para quem já está na ativa.
O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), participou das tratativas que visavam buscar uma solução para a questão levantada por Bolsonaro sobre os policiais. No início da noite desta quarta-feira (3), Maia anunciou que o acordo não foi concretizado.
"A idade mínima de 55 anos não era nosso principal problema. O governo está tentando vender que apresenta um novo texto melhor para a categoria, mas na verdade não melhorou nada", disse Paiva.
A proposta original, enviada pelo governo em fevereiro, criava uma idade mínima de 55 anos para homens e mulheres policiais federais, policiais rodoviários federais, policiais legislativos.
Os policiais querem que quem está perto de se aposentar tenha que trabalhar 17% a mais do período que falta para cumprir o tempo mínimo de contribuição. Esse é o mesmo "pedágio" previsto para Forças Armadas, policiais militares e bombeiros dos estados.
Após negociações com líderes, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e o relator da reforma, deputado Samuel Moreira (PSDB-RJ), o governo propôs um "pedágio" de 100%.
Assim, para quem falta dois anos para se aposentar, teria que trabalhar mais quatro anos.
A sugestão não agradou aos policiais federais, que agora passarão a apoiar uma emenda do PSD que beneficia a categoria e demais setores da segurança pública.
Líderes da Câmara defendem que Bolsonaro tenha que conseguir os votos para agradar sua base eleitoral e desidratar a própria reforma da Previdência

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