segunda-feira, 8 de julho de 2019

REFORMA DA PREVIDÊNCIA VAI A PLENÁRIO NESTA TERÇA FEIRA.

***ARQUIVO***BRASILIA, DF, 03.07.2019: O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ). (Foto: Pedro Ladeira/Folhapress)
- O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ) afirmou que pretende votar a reforma da Previdência já na próxima terça-feira (9). Ele disse, porém, que começará a contar votos dos deputados a partir deste final de semana.
Maia recebe neste sábado (6) em sua casa em Brasília os líderes partidários para fazer a contagem dos votos.
Apesar de não ter começado a contagem, Maia disse acreditar que já tem os 308 votos necessários para aprovação. Segundo ele, a população está sensibilizada e isso abriria espaço para deputados se sentirem mais à vontade com a aprovação das mudanças nas aposentadorias.
A coordenação da contagem e da articulação ficará com o deputado Aguinaldo Ribeiro, afirmou Maia.
O texto-base da reforma da Previdência foi aprovado nesta semana na comissão especial e agora vai a plenário.
Como é uma PEC (Proposta de Emenda à Constituição), a reforma precisa ser aprovada em dois turnos por 308 dos 513 deputados.
Maia descartou que parlamentares reincluam estados e municípios na reforma. Segundo ele, a medida tiraria entre 50 e 60 votos da Previdência.
"Temos de 50 a 60 deputados que não votam com a inclusão", afirmou, acrescentando que são parlamentares mais próximos de governadores.
Maia afirmou ainda que vê pouco espaço na Câmara para atender a demanda de policiais, mas que o tema poderá ser debatido caso deputados aliados ao presidente Jair Bolsonaro (PSL) apresentem uma alternativa.
Bolsonaro tentou negociar mudanças que tornassem as regras mais amenas para policiais. Sem essa flexibilização, foi criticado pela categoria, uma grande apoiadora do presidente nas eleições.
Segundo Maia, a principal queixa de policiais está no fim da paridade (que garante mesmo salário na aposentadoria pago aos ativos) e da integralidade (aposentadoria pelo último salário).
O benefício era garantido a servidores públicos no passado, mas gradualmente deixa de existir. "Se a gente tira uma parte, dá uma sinalização de que não é de fato que era uma reforma igual para todos", afirmou Maia.

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