quinta-feira, 28 de março de 2019

A GUERRA ENTRE RODRIGO MAIA E BOLSONARO.

Jair Bolsonaro com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia. 
De duas, uma. Ou Jair Bolsonaro é um paraquedista que levou a sério demais a ideia de virar presidente e agora não sabe o que fazer com a geringonça ou a guerra declarada contra o Congresso e a “velha política” é parte de uma estratégia mais sofisticada do que gostariam as pipocas e os memes de seus opositores.
Se for a segunda opção, Bolsonaro e seu grupo já perceberam as consequências do tombo na popularidade do governo apontado na semana passada pelo Ibope (de 49% para 34% em menos de três meses).
O levantamento foi publicado no momento em que o índice de sentimento em relação ao governo nas redes sociais monitorado startup Arquimedes, especializada no assunto, começa a se deteriorar.
Conforme noticiou a colunista Mônica Bergamo, na Folha de S.Paulo, a empresa captou mau humor em relação ao governo após notícias como a liberação de R$ 1 bilhão em emendas para congressistas, os ataques de Bolsonaro a uma jornalista, a prisão de milicianos acusados de matar Marielle Franco e – principalmente – a proposta de previdência dos miliares.
Menos de três meses após assumir prometendo mudar “tudo isso que está aí”, Bolsonaro agora precisa do Congresso para aprovar as reformas, mas, segundo o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, está “terceirizando” as articulações.
Bolsonaro respondeu dizendo que divergências acontecem porque alguns não querem largar a “velha política”. No auge da tensão, Rodrigo Maia aconselhou o presidente a sair do Twitter e se dedicar mais às reformas

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