domingo, 24 de março de 2019

CHEFE DE GABINETE DE GUAIDÓ É PRESO NA VENEZUELA.

Juan Guaidó se reúne com líderes locais em 14 de março de 2019, em Caracas
Agentes de Inteligência prenderam, nesta quinta-feira (21), Roberto Marrero, chefe de gabinete de Juan Guaidó, reconhecido como presidente interino da Venezuela por mais de 50 países.
O governo americano exigiu sua libertação imediata.
"Sequestraram @ROBERTOMARRERO, chefe do meu gabinete. Ele denunciou a viva voz que plantaram (na casa dele) dois fuzis e uma granada", tuitou Guaidó, exigindo que seja "solto imediatamente".
É "um sequestro vil, vulgar, que busca nos intimidar", mas "não vão nos tirar do caminho que traçamos", disse Guaidó em coletiva de imprensa após a prisão de Marrero.
Em tom desafiador, o chefe do Parlamento responsabilizou Maduro pela prisão e afirmou que o "regime mostra muita fraqueza" ao acreditar que vai "infundir medo" ou "desmobilizar" a oposição. "Como não podem prender o presidente interino, prendem os mais próximos", acusou.
Marrero foi detido na madrugada por agentes do Serviço Bolivariano de Inteligência (Sebin), após batidas em sua casa e na residência do deputado da oposição Sergio Vergara, que mora perto, no setor Las Mercedes, na capital.
Segundo Guaidó, líder do Parlamento de maioria opositora, o procedimento começou às 2h locais (3h em Brasília) e se desconhece o paradeiro de seu colaborador. O próprio Guaidó chegou a ser detido em 13 de janeiro passado, sendo solto uma hora depois.
"Neste momento, está entrando na casa do deputado Vergara e na minha casa um grupo forte do Sebin (...), estão derrubando a parede", disse Marrero em um áudio gravado durante a operação e divulgado nas redes sociais. Ao fundo, ouvem-se pancadas.
Quando foi levado preso, "gritou que plantaram dois fuzis e uma granada em sua casa. Eles (os funcionários do Sebin) o mandaram calar a boca e eu lhe disse que tivesse muita força", declarou Vergara à imprensa

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