quinta-feira, 14 de março de 2019

SENADOR CRITICA ESTATUTO DO DESARMAMENTO.

Senador Flávio Bolsonaro 
 - O senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) usou a tragédia ocorrida em uma escola em Suzano (SP) nesta quarta-feira (13) para criticar a maioridade penal e o estatuto do desarmamento. "Meus sentimentos a todos os familiares das vítimas covardemente assassinadas no colégio em Suzano. Mais uma tragédia protagonizada por menor de idade e que atesta o fracasso do malfadado estatuto do desarmamento, ainda em vigor", disse o senador às 15h52, sete minutos antes de seu pai, o presidente Jair Bolsonaro (PSL), ir às redes sociais falar sobre o assunto.
"Presto minhas condolências aos familiares das vítimas do desumano atentado ocorrido hoje na Escola Professor Raul Brasil, em Suzano, São Paulo. Uma monstruosidade e covardia sem tamanho. Que Deus conforte o coração de todos!", escreveu Bolsonaro, seis horas após mais de seis horas de silêncio. Oito pessoas, sendo ao menos seis alunos, morreram em um ataque a tiros na escola estadual Professor Raul Brasil em Suzano, na região metropolitana de São Paulo, na manhã desta quarta-feira.  Segundo a Polícia Militar, quatro estudantes e dois funcionários foram mortos no local e outros dois alunos morreram após serem levados a hospitais da região. Os disparos foram feitos quando dois homens encapuzados atiraram contra os alunos e, em seguida, se mataram. Eles foram identificados como Luiz Henrique de Castro, 25, e Guilherme Taucci Monteiro, 17. 
Seguidores de Flávio no Twitter criticaram a manifestação do senador. "Era melhor não ter falado nada", escreveu Alessio Esteves. "Presta solidariedade, mas quer defender a bandeira política, francamente que vergonha desses políticos, de todos os políticos", escreveu uma internauta que se identifica apenas como Fabiana. A tragédia reacendeu no Congresso a discussão sobre dois projetos polêmicos. Pelo lado governista, voltou-se a discussão da proposta, segundo a qual jovens menores de 18 anos, mas maiores de 16 anos, poderão ser condenados pela prática de crimes graves, já foi aprovada na Câmara e está parada no Senado desde 2015

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