terça-feira, 19 de março de 2019

BOLSONARO PROMETE AJUDAR LIBERTAR A VENEZUELA.

Esta foto de archivo del 12 de marzo de 2019 muestra al presidente brasileño Jair Bolsonaro en Brasilia
O presidente Jair Bolsonaro declarou nesta segunda-feira, em Washington, que Brasil e Estados Unidos devem libertar a Venezuela, um dia antes de sua reunião com Donald Trump, na Casa Branca, que deverá ser dominada pela questão.
"Temos que resolver a questão da nossa Venezuela. A Venezuela não pode continuar da maneira que se encontra. Aquele povo tem que ser libertado. E acreditamos e contamos obviamente com o apoio norte-americano para que esse objetivo seja alcançado", disse Bolsonaro em discurso na Câmara de Comércio.
Após o discurso, o porta-voz Otávio Rêgo Barros disse aos jornalistas que "o tema da Venezuela tem que ser resolvido e contamos com nossa diplomacia".
A férrea oposição a que ambos consideram uma "ditadura" do presidente Nicolás Maduro é um dos assuntos que mais unem Trump a Bolsonaro.
Estados Unidos e outros 50 países - incluindo o Brasil - reconhecem o líder do Parlamento, Juan Guaidó, como presidente interino, e têm aplicado sanções econômicas e um embargo ao petróleo da Venezuela.
Nesta segunda-feira, Bolsonaro deu outro passo no alinhamento com Trump ao consolidar o acordo sobre o uso da base de Alcântara, no Maranhão, para o lançamento de foguetes americanos.
O acordo, que prevê salvaguardas tecnológicas que permitirão o uso da base de Alcântara para o lançamento de foguetes americanos, foi firmado pelo chanceler brasileiro, Ernesto Araújo, antes do encontro entre Bolsonaro e Trump, na terça-feira.
A base de Alcântara está numa localização ideal para lançamentos, por estar muito próxima da Linha do Equador, o que permite economizar até 30% de combustível ou levar mais carga.
Durante o dia, Bolsonaro visitou a sede da CIA para conversar sobre crime organizado e tráfico de drogas, assim como outros temas importantes para a segurança do Brasil.
Esta incomum visita de um presidente estrangeiro à agência de Inteligência americana foi informada por Eduardo Bolsonaro, deputado federal e filho do mandatário.
Bolsonaro chegou a Washington no domingo à tarde. Embora seja sua primeira viagem oficial ao exterior desde que assumiu o poder em 1º de janeiro, sua estreia internacional foi o Fórum de Davos realizado na Suíça neste mesmo mês.
Sua visita servirá para promover os negócios e investimentos bilaterais.
A decisão de romper a tradição dos últimos presidentes brasileiros de fazer sua primeira visita oficial à Argentina foi um gesto ao qual Trump correspondeu, alojando Bolsonaro na Blair House, a residência oficial para hóspedes oficiais situada em frente à Casa Branca.
"Brasil e Estados Unidos juntos assustam os defensores do atraso e da tirania ao redor do mundo. Os quem tem medo de parcerias com um país livre e próspero? É o que viemos buscar!", tuitou Bolsonaro depois de aterrissar no domingo.

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