segunda-feira, 11 de março de 2019

DIA DA MULHER É ATO DE DISCRIMINAÇÃO.


Dia de brigar (de novo) na internet? Dia de lutar por direitos e expor desigualdades ou de receber mimos e mensagens no WhatsApp? Nesta época de opiniões polarizadas, em que as pessoas se sentem mais confortáveis em suas próprias bolhas e só acreditam naquilo que confirma suas crenças, o 8 de Março tem potencial para ser mais um divisor entre progressistas e conservadores, feministas e não feministas.
Ou seja, na internet, o Dia Internacional da Mulher é um campo minado onde a declaração de um político, celebridade ou até de uma marca pode virar a treta do mês. E, claro, uma ocasião para se posicionar, alfinetar e revirar os olhos para o famoso “outro lado”, seja ele qual for.
De acordo com o site International Women’s Day, o Dia da Mulher surgiu em diversos países europeus em 1911, inspirado pela luta das sufragistas britânicas pelo voto feminino, e por campanhas pela igualdade de gênero apoiadas pelo Partido Socialista americano. Hoje, as feministas são contra a ideia de um Dia da Mulher feito de flores, bombons e “parabéns” em um mundo onde, de acordo com a ONU, a cada hora que passa seis mulheres são vítimas de feminicídio.
Nas eleições de 2018, o movimento #EleNão, de oposição à candidatura de Jair Bolsonaro (PSL), nasceu organicamente da iniciativa de mulheres e levou milhões de pessoas às ruas em 29 de setembro do ano passado. No dia seguinte, Eduardo Bolsonaro (PSL), filho do Presidente da República, comentou que “as mulheres de direita são muito mais higiênicas que as da esquerda”. “Não mostram o peito na rua e não defecam para protestar”, disse

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