sexta-feira, 14 de junho de 2019

GREVE DOS PROFESSORES CONTRA A REFORMA DA PREVIDÊNCIA.

***ARQUIVO***SÃO PAULO, SP, 15.05.2019: Protesto de estudantes e professores contra os cortes na educação feitos pelo Governo Federal na avenida Paulista em São Paulo, nesta quarta-feira, 15 de maio de 2019. (Foto: Carla Carniel/Código19/Folhapress)*** - Professores de escolas das redes pública e particular da capital paulista vão aderir à greve geral contra a Reforma da Previdência marcada para esta sexta-feira (14). Convocada pelas centrais sindicais no dia 1º de maio, a paralisação é de âmbito nacional e tem como alvo o projeto de mudanças das aposentadorias apresentado pelo governo de Jair Bolsonaro (PSL). Uma das escolas paulistanas que vai interromper as atividades nesta sexta é o Colégio Equipe. Em carta aberta, os professores da instituição alegaram que decidiram em assembleia pela paralisação porque a proposta da nova previdência "deixa de reconhecer a aposentadoria especial de professores e reserva a todos os trabalhadores e trabalhadoras mais anos de trabalho, restrições à aposentadoria integral e redução de benefícios." A escola comunicou aos pais que, em função da greve, não haverá aula na sexta-feira. Outro colégio que suspendeu as aulas é o Ítaca. Segundo Sônia Drucker, diretora e uma das proprietárias da unidade, as aulas foram suspensas pelo pelo temor de que "ninguém vai chegar a tempo para as aulas por falta de transporte", diz. É possível que haja interrupções no transporte público em São Paulo. Motoristas e metroviários também aderiram ao movimento, segundo apurou a reportagem.

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