domingo, 16 de junho de 2019

MULHER DISPUTA A PGR E TEM DIÁLOGO COM MILITARES.

*ARQUIVO* 18.12.2002: Luiza Cristina Fonseca Frischeisen, procuradora regional da República da Procuradoria Regional da República. (Foto: Cacalos Garrastazu/Valor/Folhapress)* - Candidata à sucessão de Raquel Dodge na Procuradoria-Geral da República, a subprocuradora-geral Luiza Frischeisen tem experiência no diálogo com militares. Quando foi membro do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), entre 2013 e 2015, ela coordenou o Grupo de Trabalho que elaborou o “Diagnóstico da Justiça Militar Federal e Estadual”. Nesta entrevista, concedida por email, ela comenta o conhecimento adquirido na Justiça Militar e o fato de ser a única mulher entre os dez concorrentes à lista tríplice da Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR). Sobre a eventual recondução da atual procuradora-geral para um novo mandato, Frischeisen concorda com os colegas que defendem a escolha, pelo presidente Jair Bolsonaro, de alguém da lista tríplice -Raquel Dodge não se candidatou na ANPR. Ela também se opõe à indicação de um procurador militar para o cargo. “Entendemos que a chefia da nossa instituição deve ser da nossa carreira, que é o Ministério Público Federal. Até porque as demais carreiras do Ministério Público da União escolhem, em lista tríplice, os seus procuradores-gerais”, diz. Na sua opinião, a chefia do Ministério Público Federal deve fomentar o diálogo com todos os ramos do Ministério Público da União (Ministério Público Militar, Ministério Público do Trabalho e Ministério Público do Distrito Federal e Territórios). Pergunta – As mulheres sempre tiveram atuação marcante no Ministério Público. Várias subprocuradoras-gerais já concorreram à lista tríplice da ANPR. Como a senhora explica o fato de ser a única mulher na atual disputa? Luiza Frischeisen – Temos mulheres nos diversos níveis da carreira, na proporção da nossa participação no MPF.

Nenhum comentário:

Postar um comentário