quinta-feira, 13 de junho de 2019

PARTIDO DO PRESIDENTE RACHA NOS ESTADOS.

Luciano Bivar, presidente nacional do PSL, é investigado por usar duas empresas que emitem nota fria para justificar gastos (Foto: Reuters/Adriano Machado)
Luciano Bivar, presidente nacional do PSL, é investigado por usar duas empresas que emitem nota fria para justificar gastos 
Alçado de partido nanico a protagonista da política brasileira após a eleição do presidente Jair Bolsonaro, o PSL vive um cenário de rachas internos em suas bases nos estados.
O clima de disputa é escancarado com embates públicos na imprensa, em redes sociais e até mesmo em brigas com trocas de socos entre integrantes do partido.
O PSL tem 271,7 mil filiados, três governadores, quatro senadores e 54 deputados federais. Em 2018, elegeu 76 deputados estaduais em 21 estados.
Os casos de embates de Minas Gerais e São Paulo são os mais conhecidos. Em Minas, conforme revelado pelo jornal Folha de S.Paulo, a deputada federal Alê Silva acusou o ministro Marcelo Álvaro Antônio (Turismo) de comandar um esquema de candidaturas laranjas e de ameaçá-la de morte. Ele nega.
No diretório paulista, as deputadas federais Joice Hasselmann e Carla Zambelli trocaram xingamentos em uma rede social, enquanto o deputado Alexandre Frota prometeu "colocar fogo" no PSL paulista e ainda defendeu a saída de Eduardo Bolsonaro, filho do presidente, do comando estadual da legenda.

As brigas do PSL no Rio Grande do Sul

Há disputas semelhantes em pelo menos outros quatro estados. No Rio Grande do Sul, o PSL já mudou de presidente duas vezes desde o fim de 2018. Foram mudanças ruidosas, com denúncias de mau uso do fundo eleitoral, vazamento de áudios de reuniões e troca de socos entre os recém-chegados na política.
A primeira queda foi a da empresária Carmen Flores, candidata derrotada ao Senado, próxima ao ministro Onyx Lorenzoni (DEM). Ela foi substituída pelo tenente-coronel Zucco, deputado mais votado para a Assembleia gaúcha e ligado ao general Hamilton Mourão (PRTB).

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