domingo, 16 de junho de 2019

MENSAGENS CONTRA A LAVA JATO PODEM SER FALSAS.

(CARL DE SOUZA/AFP/Getty Images)
(CARL DE SOUZA/AFP/Getty Images)
A força-tarefa da Lava Jato em Curitiba mudou de tom sobre as mensagens atribuídas aos seus procuradores desde as primeiras divulgações pelo site The Intercept Brasil, no domingo (9).
Nas primeiras notas oficiais e declarações públicas, o grupo dedicou-se principalmente a negar que os diálogos revelassem algum tipo de impropriedade, embora já aventasse chance de fraude no conteúdo tornado público.
Desde quarta-feira (12), a ênfase passou a ser a possibilidade de conversas terem sido falsificadas pelo hacker que teria invadido celulares de investigadores --segundo a Polícia Federal, ele obteve informações ao menos do aparelho do coordenador da força-tarefa, o procurador da República Deltan Dallagnol.
A mudança no discurso dos integrantes do MPF (Ministério Público Federal) se deu após especialistas em direito e o ministro Gilmar Mendes, do STF (Supremo Tribunal Federal), declararem que, embora as mensagens possam ter sido obtidas de forma criminosa, isso não necessariamente anula provas obtidas a partir delas.

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