quarta-feira, 3 de julho de 2019

GOVERNO NÃO PROTEGEU P MINISTRO DO TURISMO.

 
Moro participa de audiência pública na Câmara em sessão conjunta das comissões de Constituição e Justiça, de Trabalho e de Direitos Humanos. Segundo o ministro, antes de aceitar o cargo ele perguntou ao presidente Jair Bolsonaro (PSL) qual seria a postura se surgissem casos em que membros da nova administração fossem investigados.
Bolsonaro, afirmou Moro, deu total carta branca para investigar "quem quer que seja".
"E é isso que vem sendo feito", afirmou Moro. "Eu diria que se o ministro da Justiça está protegendo alguém está fazendo um péssimo trabalho, porque o que foi dado à Polícia Federal é autonomia e independência e está se dando estrutura para realizar bem o seu trabalho."
Mais cedo nesta terça, ao comentar o caso, Bolsonaro disse que falta uma acusação "com substância". "Por enquanto, tenho 22 ministros, sem problema. Tem de ter acusação grave, acusação com substância. Por enquanto, não tem nada contra ele [Álvaro Antônio]. Se o assessor falar e for confirmado que ele tem participação, aí a gente toma providência."
Nesta segunda (1º), foram indiciados o assessor especial e braço direito de Álvaro Antônio, Mateus Von Rondon, e os ex-assessores Roberto Soares e Haissander de Paula por suspeita dos crimes de falsidade ideológica eleitoral, apropriação indébita de recurso eleitoral e associação criminosa.
A suspeita da Polícia Federal é a de que candidaturas e o serviço eleitoral declarado por quatro candidatas não tenham passado de simulação, com o intuito de desviar dinheiro público destinado ao PSL.
Apesar do indiciamento, a PF ainda não concluiu as investigações, que prosseguem. Futuramente, caberá ao Ministério Público analisar o material e decidir se oferece denúncia à Justiça.
Na semana passada, Bolsonaro afirmou que determinou a Moro que investigue as candidaturas laranjas em outros partidos

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