quarta-feira, 19 de outubro de 2016

LAVA JATO PODE ATINGIR POLÍTICOS DO PSDB E PMDB

O senador  Aécio Neves (Foto:  Alan Marques/Folhapress)
Preso desde abril em Curitiba, o réu Jorge Afonso Argello foi condenado na semana passada pelo juiz Sergio Moro a 19 anos de prisão. Jorge ou Jorginho ou Gim é aquele ex-senador da República, filiado ao PTB do Distrito Federal, que fazia parte da turma do presidente do Senado, Renan Calheiros, e se vangloriava de caminhar ao lado da ex-presidente Dilma Rousseff na beira do Lago Paranoá. Gim está na cadeia porque Moro considerou suficientes as provas de que ele, como dizem delatores da Lava Jato, cobrou R$ 5 milhões de cada uma das empreiteiras integrantes do cartel na Petrobras para barrar convocações de seus executivos em uma CPI, em 2014. Gim usou até uma paróquia para receber dinheiro sujo.
Há muita gente atrás de Gim na fila dos acusados ou investigados por alguma irregularidade descoberta pela Lava Jato. Essa fila andou com rapidez na semana passada, resultado de atos da Justiça Federal, do Ministério Público Federal e até do Tribunal Superior Eleitoral. O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva está muitos passos atrás de Gim, mas sentiu isso. Na semana passada, o juiz Vallisney de Souza Oliveira, da 10ª Vara Federal, em Brasília, o tornou réu pela terceira vez em três meses. Vallisney concordou integralmente com as acusações feitas pelo Ministério Público Federal, que três dias antes denunciou Lula por organização criminosa, corrupção passiva, lavagem de dinheiro e tráfico de influência. Em essência, Lula é acusado de ajudar a Odebrecht a conseguir obras em Angola e obter financiamentos no Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para essas obras,

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