domingo, 12 de novembro de 2017

POLÍTICOS CONDENADOS QUEREM FICAR NA PAPUDA

Luis Nova/Esp. CB/D.A Press

Considerado por especialistas como o presídio mais seguro do país, o Complexo Penitenciário da Papuda atrai a cobiça de políticos condenados na Operação Lava-Jato. Tentando fugir dos riscos do precário sistema penitenciário nacional, eles tentam uma vaga no centro de reclusão brasiliense. No local, eles ficam em uma ala destinada a presos vulneráveis, em celas com menor lotação e de certa forma, um maior conforto. Atualmente, a Papuda abriga “celebridades” do crime,  como o doleiro Lúcio Funaro, o ex-ministro Geddel Vieira Lima, além do ex-senador Luiz Estevão. O ex-deputado Eduardo Cunha, um dos personagens centrais dos escândalos de corrupção, briga na Justiça por uma vaga na unidade. O diferencial do centro de reclusão é o corpo de segurança, altamente treinado e preparado para conter qualquer rebelião.


Com uma capacidade para atender 7,3 mil internos, a Papuda conta hoje com 15,8 mil detentos. A última rebelião ocorreu em 2001, durou 28 horas e deixou dois mortos e 11 feridos. Cenário bem diferente das recentes revoltas que levaram o caos para centros de reclusão do Norte, Nordeste, Sudeste e do Centro-Oeste. A Papuda é o único presídio nacional a contar com um espaço conhecido como “seguro”. Lá ficam internos ameaçados, mais vulneráveis ou que correm risco de serem mortos pelos demais. Além disso, a Fazenda Papuda conta com quatro unidades separadas entre si que dividem os internos de acordo com o tipo de pena e periculosidade

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