domingo, 17 de fevereiro de 2019

A CRISE ENTRE BOLSONARO E BIBIANO.


Você descuidou por um minuto da novela que se desenrola neste momento em Brasília e já não está mais entendendo nada do caso envolvendo Jair Bolsonaro, o ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gustavo Bebianno, e o filho do presidente Carlos Bolsonaro?
Tentamos fazer um resumo para você.

Mas afinal, o ministro Gustavo Bebianno segue ou não no cargo?

Começamos pela pergunta mais complicada mesmo. A perspectiva é que essa resposta só seja consolidada na próxima segunda-feira (18), mas o fim de semana é um período relativamente longo para uma crise deste tamanho. E o cenário não está nada favorável para o ministro.
Neste sábado (16), Bebianno disse a jornalistas, ao deixar o seu hotel em Brasília, que “a tendência é essa, exoneração”. 
Até o meio da tarde de sexta (15), Bebianno não tinha sido recebido por Bolsonaro, desde o início da crise. Em uma reunião com o ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, Bebianno soube que permaneceria no cargo.
A situação, no entanto, mudaria horas depois, quando Bolsonaro chamou o ministro ao Palácio da Alvorada para uma conversa descrita por assessores como ríspida. O que teria irritado o presidente foi o “troco” que Bebianno deu aos Bolsonaro ao divulgar mensagens privadas de WhatsApp trocadas entre ele e o ministro.

Qual foi o resultado da reunião com Bolsonaro?

Após a reunião, vários relatos acenavam para a saída de Bebianno. À Folha de S. Paulo, assessores disseram que o ministro avisou a aliados que deixará o cargo. Segundo o Estado de S. Paulo, Bolsonaro chamou Bebianno determinado a demiti-lo e Lorenzini estaria preparando uma “saída honrosa” para o colega - até por receio de que o ministro “saia atirando”. Há a informação ainda que um cargo de diretoria em uma estatal teria sido oferecido a Bebianno - mas ele não poderia aceitar já que foi presidente interino do PSL durante a campanha. O jornal O Globo também diz que Bebianno deixará o cargo

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