quarta-feira, 27 de fevereiro de 2019

FACADA FOI ATO SOLITÁRIO

AFP
O presidente Jair Bolsonaro se reuniu na tarde desta segunda-feira (25) com o delegado responsável por investigar o atentado à faca que sofreu quando ainda era candidato à Presidência, em setembro de 2018, em Juiz de Fora (MG).
Além do delegado Rodrigo Morais, titular do inquérito, participaram do encontro o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, o
diretor-geral da Polícia Federal, Maurício Valeixo, e o superintendente da Polícia em Minas Gerais, o delegado Cairo Costa Duarte.
Quando ainda estava internado para retirar a bolsa de colostomia, Bolsonaro fez um vídeo cobrando uma resposta sobre o caso. Na gravação, o presidente citou a necessidade de a PF dar uma resposta para o caso “nas próximas semanas”.
Embora o inquérito ainda esteja em andamento, a PF explicou ao presidente que não há evidência da participação de outras pessoas além de Adélio Bispo no atentado.
No dia 16 de janeiro, a Polícia Federal pediu à Justiça Federal em Minas Gerais mais 90 dias para encerrar o inquérito que apura quem são os responsáveis por financiar a defesa de Bispo.
Em dezembro do ano passado, a PF cumpriu mandados de busca e apreensão em dois imóveis relacionados ao advogado Zanone Manuel de Oliveira Júnior, um dos integrantes da defesa de Adélio. O defensor diz que manterá sigilo profissional sobre o contratante.
No primeiro processo aberto pela Justiça, Adélio virou réu por atentado pessoal por inconformismo político.
Na denúncia feita pelo Ministério Público Federal e aceita pela Justiça, é dito que o acusado colocou em risco o regime democrático ao tentar interferir no resultado das eleições por meio do assassinato de um dos concorrentes na disputa presidencial.
A defesa de Adélio afirma que ele agiu sozinho e que o ataque foi apenas “fruto de uma mente atormentada e possivelmente desequilibrada” por causa de um suposto problema mental.

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