quinta-feira, 21 de fevereiro de 2019

BEBIANNO TÊM BOMBA CONTRA O GOVERNO.


Gustavo Bebianno disse a pessoas próximas que pretende reunir documentos para fundamentar eventuais histórias que tenha que contar sobre a campanha de Jair Bolsonaro e sobre o período em que permaneceu no governo como ministro da Secretaria-Geral da Presidência – ele foi demitido na segunda-feira (18). As informações foram publicadas pela colunista Mônica Bergamo, do jornal Folha de S. Paulo.
Nesta terça-feira (19), a revista Veja divulgou áudios de conversas entre o presidente e Bebianno. Até então, o ex-ministro vinha afirmando que não atacaria Bolsonaro. À colunista, afirmou que o Brasil “não merece isso”.
Saiba quem é Bebianno
Uma das figuras mais próximas de Bolsonaro durante a campanha, Gustavo Bebianno presidiu o PSL durante a eleição e atuou como um dos mais próximos conselheiros do então candidato.
 Se  aproximou de Bolsonaro em 2017, quando o presidente ainda era deputado. Nessa época, se ofereceu para atuar em processos judiciais de Bolsonaro de graça e, aos poucos, ganhou a confiança de Bolsonaro, a quem chama de “capitão”.
No entanto, a relação do agora ex-ministro e de Carlos Bolsonaro, um dos filhos do presidente, nunca foi amistosa. Na época da campanha, Carlos se licenciou do mandato de vereador para acompanhar o pai.
A relação dos dois piorou porque Carlos, responsável pelo sucesso das redes sociais do pai, ficou incomodado com o fato de não participar das gravações do programa eleitoral e das estratégias da campanha, o que ficou a cargo de um núcleo em torno de Bebianno.
Apesar de ter sido homem forte da campanha, Bebianno demorou a ser oficializado ministro. Assim que o pai decidiu que seu desafeto seria o titular da Secretaria-Geral, Carlos operou para esvaziar as atribuições da pasta, deixando Bebianno com uma atividade mais administrativa.
Carlos sonhava em comandar a Secretaria de Comunicação do governo, mas teve seus planos frustrados depois que o pai disse que isso configuraria nepotismo. Ele atribui a Bebianno a desistência do presidente de nomeá-lo.

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