quinta-feira, 14 de fevereiro de 2019

O PCC NÃO ACABOU.

Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola 
A transferência de líderes do Primeiro Comando da Capital (PCCpara presídios federais, realizada nesta quarta-feira (13), não significa o fim da facção e pode abrir uma disputa interna pela alta cúpula da organização. É o que sinaliza o promotor de Justiça Lincoln Gakiya, do Grupo de Ação e Combate ao Crime Organizado (Gaeco) em entrevista ao portal UOL.
Gakiya é o autor do pedido que resultou na retirada de Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola, e outros 21 detentos ligados ao PCC de penitenciárias estaduais de São Paulo. “Conseguimos isolar todo o primeiro e segundo escalão da facção”, disse o promotor.
Os 22 presos ficarão em Regime Disciplinar Diferenciado (RDD) por 60 dias nos presídios federais de segurança máxima, onde ficarão isolados. Quinze deles são considerados da alta cúpula da facção e cumpriam pena no presídio de Presidente Venceslau (SP); outros sete já tinham determinação para serem transferidos em novembro passado e estavam em Presidente Prudente, também no interior paulista.
Eles foram distribuídos pelas penitenciárias de Brasília (DF), Mossoró (RN) e Porto Velho (RO) — esta última recebe Marcola, segundo Gakiya.

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