quarta-feira, 27 de fevereiro de 2019

DESEMPREGO SOBE NO BRASIL.

O índice de desemprego no país saltou para 12% no trimestre móvel encerrado no mês de janeiro, atingindo mais de 12,7 milhões de pessoas .
Dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quarta-feira, 27, mostram que o índice de desemprego no país saltou para 12% no trimestre móvel encerrado no mês de janeiro, atingindo mais de 12,7 milhões de pessoas.
Comparado ao trimestre anterior, o crescimento no desemprego chega a 11,7% e considerando o mesmo período no ano passado, o aumento no número de pessoas sem emprego é de 12,2%.
Os dados fazem parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua.
Com a entrada do mês de janeiro, houve um aumento da taxa de desocupação. É algo sazonal. É comum a taxa aumentar nessa época do ano por causa da diminuição da ocupação”, explica Cimar Azeredo, coordenador de Trabalho e Rendimento do IBGE.
Apesar do fator sazonalidade, o coordenador do IBGE explica que o trimestre encerrado no mês passado foi “menos favorável” que os mesmos períodos de 2018 e 2017. “Ano passado houve estabilidade na população ocupada e na desocupada, enquanto, neste ano, cresceu o número de desocupados”, diz.

População ocupada

O número de ocupados também é o menor registrado desde agosto de 2018, somando 92,5 milhões de pessoas. De acordo com o instituto, a população ocupada caiu 0,4% comparando trimestre a trimestre, o equivalente a menos 354 mil pessoas.

Subutilização da força de trabalho

A taxa de subutilização da força de trabalho também aumentou, atingindo em janeiro os 24,3%, o equivalente a 27,5 milhões de pessoas. O número representa um aumento de 209 mil pessoas comparando ao trimestre anterior. Considerando ano a ano, o aumento chega a 671 mil pessoas.

Autônomos

O número de trabalhadores por conta própria também cresceu e apresentou alta de 1,2%, na mesma comparação. Com isso, 291 mil pessoas entraram neste grupo no período. Apesar desses movimentos, a taxa de subutilização da força de trabalho, o percentual de pessoas desalentadas e o número de empregados no setor privado com carteira assinada permaneceram estáveis.

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