sexta-feira, 3 de julho de 2015

ODEBRECHT USOU EMPRESAS DE FORA PARA PAGAR PROPINA

Marcelo Odebrecht da construtora Odebrecht é encaminhado para o IML de Curitiba (PR), na manhã deste sábado (20)
Marcelo Odebrecht é acusado pelos MPF de pagar propina no exterior(Rodolfo Burher/Reuters)
A força-tarefa da Operação Lava Jato apresentou à Justiça Federal nesta quinta-feira documentos que, segundo os procuradores da República que investigam o esquema de corrupção na Petrobras, reforçam a necessidade de manutenção da prisão preventiva do empresário Marcelo Odebrecht, presidente da maior empreiteira do país, e de Alexandrino Alencar, ex-vice-presidente institucional da Braskem - petroquímica controlada pela Odebrecht em sociedade com a estatal.
Segundo os procuradores, esses documentos indicam a existência de três empresas offshores que teriam sido usadas fora do Brasil para pagamentos de propina: Intercorp Logistic Ltda, Trident Intertrading LTD e Klienfeld Serviçes Ltda.
"[As offshores] eram empregadas por Alexandrino, este seguindo as determinações de Marcelo Odebrecht, para efetuar pagamentos nas contas indicadas por [Alberto] Youssef", registra a petição subscrita pelos procuradores da Lava Jato. "É inafastável a conclusão de que Alexandrino de Salles Ramos de Alencar e Marcelo Bahia Odebrecht devem permanecer com a liberdade cerceada, seja porque possuem plenas condições de interferir na prova, seja pelo fato de se constituírem executores direto e mediato destas medidas, portanto possuem pleno conhecimento de todas as circunstâncias que as envolvem, bem como pelo fato de que possuem amplas condições materiais e financeiras para tanto

Nenhum comentário:

Postar um comentário