sexta-feira, 9 de outubro de 2015

OPOSIÇÃO AUMENTA PRESSÃO SOBRE DILMA


Na primeira reunião com sua nova equipe ministerial, a presidente Dilma Rousseff cobrou a ação de ministros para barrar pedidos de impeachment no Congresso. Um dia após a rejeição do balanço de 2014 do governo pelo Tribunal de Contas da União (TCU), e depois de sofrer derrotas seguidas no Congresso, a presidente disse na quin"Querem pôr em andamento o chamado 'golpe democrático' no país. Não podemos ignorar isso", afirmou Dilma aos ministros, no Palácio do Planalto. "Precisamos trabalhar e mobilizar nossas bases para dar respostas e mostrar que temos apoio". Para a presidente, o julgamento no TCU é "página virada". "Vamos fazer a batalha no Congresso", disse ela, ao lembrar que o parecer do tribunal seguirá agora para a Comissão Mista de Orçamento.

A cobrança por fidelidade foi feita por Dilma no mesmo dia em que a oposição intensificou o movimento pelo afastamento da presidente, aproveitando a fragilidade do governo. "Se o pedido for colocado em votação, o PSDB se colocará favoravelmente àquilo que pensam seus eleitores", afirmou o senador Aécio Neves (MG), presidente do PSDB. "Temos uma situação inédita e vamos analisá-la", comentou a ex-senadora Marina Silva, hoje à frente da Rede Sustentabilidade.

O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) foi pressionado ontem no plenário para acatar logo o requerimento apresentado pelos juristas Hélio Bicudo e Miguel Reale Júnior, pedindo o impeachment de Dilma. "A base aliada tem de ficar atenta à movimentação da oposição", disse o novo ministro da Casa Civil, Jaques Wagner, após a reunião. "Não vamos ficar brincando de esconde-esconde. Todo mundo sabe o cronograma que está sendo montado

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