segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

REPUBLICANO RECEBE APOIO DA KU KLUX KLAN NOS EEUU

O candidato republicano à presidência dos Estados Unidos, Donald Trump discursa para veteranos da Universidade Drake em Des Moines, Iowa - 28/01/2016
O pré-candidato republicano à Presidência dos Estados Unidos, Donald Trump(Christopher Furlong/Getty Images)
O principal pré-candidato republicano à Presidência dos Estados Unidos, Donald Trump, é alvo de críticas por se recusar a denunciar um endosso de um proeminente defensor da supremacia branca. Os seus principais rivais, os senadores Ted Cruz e Marco Rubio, estão aproveitando essa questão para atacar o empresário bilionário, apenas dois dias antes da realização das primárias estaduais que poderiam colocá-lo em um caminho irreversível de nomeação do partido, a chamada Super Terça.
Trump foi questionado neste domingo na CNN se ele rejeitou apoio de David Duke, ex-chefe da Ku Klux Klan (KKK) Grand Dragon, e de outros defensores da causa, após Duke dizer a seus seguidores de rádio nesta semana que um voto contra Trump era equivalente a uma "traição à sua herança". Trump foi evasivo em sua resposta e não rejeitou prontamente o apoio de um grupo que defende abertamente a suposta superioridade dos brancos sobre os negros.
"Bem, apenas para que você entenda, eu não sei nada sobre David Duke. Ok?", disse Trump ao apresentador Jake Tapper. "Eu não sei nem mesmo sobre o que você está falando a respeito da supremacia branca ou de supremacistas brancos".
'Inelegível' - Marco Rubio se mostrou indignado por seu rival evitar a condenar o apoio de um antigo líder da Ku Klux Klan. "Não podemos ser o partido que rejeita condenar os supremacistas brancos e a Ku Klux Klan. Isso não só está errado, mas o torna Trump inelegível", disse Rubio em um comício na Universidade Patrick Henry de Purcellville, na Virgínia.
Trump nem sempre alegou ignorância sobre a história de Duke. Em 2000, ele escreveu em uma coluna no The New York Times com explicações sobre o motivo de ele ter abandonado a possibilidade de correr para presidente pelo Partido Reformista dos Estados Unidos. Ele escreveu sobre um inferior e periférico elemento do partido, concluindo: "Eu deixo o Partido Reformista para David Duke, Pat Buchanan e Lenora Fulani. Essas não são companhias que desejo.

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