segunda-feira, 28 de janeiro de 2019

AÇÕES DA VALE DESPENCAM APÓS DESASTRE EM BRUMADINHO.

Casas de análise revisaram as recomendações da companhia. A tragédia fez com que as ações da Vale caíssem 19% .
O rompimento da barragem em Brumadinho (MG) na última sexta-feira, 25, derrubou as ações da Vale, empresa responsável pelo incidente. Casas de análise revisaram as recomendações da companhia. A tragédia fez com que as ações da Vale caíssem 19%.
Casas de análise como Jefferies, Macquarie, HSBC e do BMO reduziram a recomendação de compra da companhia e o Bank of America Merrill Lynch colocou as ações sob revisão. De acordo com a Infomoney, a agência de classificação de riscos Standar & Poor’s colocou a Vale em CreditWatch, destacando que a companhia pode enfrentar uma série de multas e até a perda da licença para operar na região.

Bloqueio

A Justiça bloqueou R$ 11 bilhões da companhia para garantir recursos necessários para indenizar as pessoas que foram atingidas pelo rompimento da barragem. Parte do dinheiro também será utilizada para o pagamento de despesas ambientais.
O pedido de bloqueio do valor foi feito pelo Ministério Público de Minas Gerais. De acordo com os promotores Maria Alice Costa Teixeira, Marcelo Schrimer Albuquerque, Cláudia Spranger e Márcio Rogério de Oliveira, além de danos materiais, os afetados sofreram “evidentes e notórios danos morais, psicológicos, emocionais, comunitários, de saúde e culturais”.
Depois da decisão da Justiça, a empresa decidiu suspender o pagamento de dividendos e bônus de remuneração variável a executivos. O Conselho de Administração da empresa criou dois comitês independentes, um para acompanhar a assistência às vítimas e à recuperação da área e outro para apurar a responsabilidade e as causas do rompimento

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