segunda-feira, 14 de janeiro de 2019

OPOSIÇÃO QUER A PRESIDÊNCIA DO SENADO FEDERAL.

Voto fechado para presidência do Senado em fevereiro pode favorecer Renan Calheiros (MDB-AL).
Assim como na disputa na Câmara dos Deputados, no Senado Federal a oposição ainda não decidiu quem irá apoiar para a presidência da Casa. Sem um nome alinhado, o bloco estuda apresentar aos candidatos uma carta de compromisso de independência do governo de Jair Bolsonaro.
O cargo é essencial para determinar que propostas serão votadas no plenário.
Uma possibilidade em estudo é lançar a senadora Kátia Abreu (PDT-TO), que foi candidata a vice na chapa de Ciro Gomes (PDT) em 2018. As conversas foram iniciadas dentro do partido pelo presidente da legenda, Carlos Lupi, mas ainda não há consenso em outras siglas sobre o tema.
O grupo com cerca de 15 integrantes formado por PDT, Rede e parlamentares de outras legendas se reúne em 25 de janeiro. “A ideia é apoiar um candidato que dialogue com a renovação apontada nas eleições de outubro e assegure a independência que o Senado precisa ter. Essa é uma condição sine qua non”, afirmou ao HuffPost Brasil o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP).
De acordo com o parlamentar, o bloco não tem discutido lançar candidato próprio. Ele aponta como possíveis nomes a apoiar - desde que se comprometam em ser independentes do Planalto - Esperidião Amin (PP-SC), Davi Alcolumbre (DEM-AP) ou Tasso Jereissati (PSDB-CE), este defendido por Cid Gomes (PDT-CE).
Entre as hipóteses descartadas pelo grupo está Major Olímpio (PSL-SP), do partido do presidente. O parlamentar lançou a candidatura neste mês, mas há uma expectativa de redução dos nomes governistas até o início de fevereiro, data da eleição. Alcolumbre e Amin também são alinhados ao Planalto

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