quarta-feira, 23 de janeiro de 2019

MANIFESTANTES VÃO ÀS RUAS CONTRA RENAN CALHEIROS.

 - Movimentos de direita, incluindo o Vem Pra Rua e o Nas Ruas, organizaram uma manifestação contra o senador Renan Calheiros (MDB-AL) neste domingo (20) à tarde, na avenida Paulista, em São Paulo.
O objetivo é pressionar para que o parlamentar não consiga se eleger presidente do Senado, posto que já ocupou duas vezes. Os manifestantes pedem que a votação, no dia 1º de fevereiro, seja aberta - o que poderia afastar votos de parlamentares que não querem se desgastar votando em Renan. 
 O presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Dias Toffoli, porém, suspendeu uma liminar do ministro Marco Aurélio, que determinava votação aberta, e decidiu que a votação deve ser secreta. 
"Renan é corrupto, é um rato", disse Francine Castanho, que levou uma faixa de apoio a Sergio Moro, ex-juiz da Lava Jato e atual ministro da Justiça. Os manifestantes também inflaram um boneco de Renan vestido de presidiário, à moda Pixuleco, em frente à Fiesp, e estenderam uma faixa ao longo da avenida.  
 Segundo os organizadores, 400 pessoas participaram do ato - a reportagem estimou cerca de 150 manifestantes. 
Assim como nas manifestações contra o PT, a maior parte dos manifestantes vestiam verde e amarelo. Muitas camisetas apoiavam o presidente Jair Bolsonaro (PSL). Os depósitos suspeitos nas contas do seu filho Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) e do ex-assessor Fabrício Queiroz não foram tema de cartazes ou de falas no carro de som.
Questionada pela reportagem sobre as suspeitas contra Flávio, Castanho respondeu: "Quando me explicarem como o filho do Lula (PT) ficou bilionário, a gente conversa". "Se alguém quiser bater panela contra Queiroz, pode bater, eu não vou."
Enquanto os manifestantes gritavam "Renan, seu safado, para fora do Senado", lideranças dos movimentos também foram críticas em relação ao filho de Bolsonaro, alvo de relatório do Coaf, órgão de combate à lavagem de dinheiro. A pedido de Flávio, atual deputado estadual do Rio e eleito senador, o STF suspendeu a investigação até que o ministro Marco Aurélio, relator do caso, decida a competência da corte.

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