quinta-feira, 31 de janeiro de 2019

MDB DIVIDIDO PELA PRESIDÊNCIA DO SENADO.

Às vésperas da eleição da presidência do Senado, na próxima sexta-feira (1º), as articulações se intensificam, mas o resultado ainda é incerto, mesmo com as recentes movimentações de Renan Calheiros (MDB-AL). Tanto a escolha oficial do MDB de seu candidato quanto a possibilidade de candidaturas avulsas e o rito da votação podem influenciar as chances de o veterano na política conquistar o comando da Casa pela quinta vez.
O cargo é determinante na distribuição de postos-chave na Mesa Diretora, nas comissões temáticas e também no ritmo de andamento das propostas do governo de Jair Bolsonaro, como a reforma da Previdência.
Nesta terça-feira (29), o MDB não conseguiu chegar a um consenso para lançar um só candidato para a disputa. A decisão da bancada entre Renan e Simone Tebet (MDB-MS) deve ficar para próxima quinta-feira (31).
Antes de a discussão começar, o presidente do partido, Romero Jucá, adiantou que eles não deveriam bater o martelo no dia. Ao deixar o encontro, ele defendeu o voto fechado e disse acreditar na unidade. “Acredito que a bancada vai se conduzir para um entendimento final”, afirmou a jornalistas.
No recesso do Judiciário, o presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), ministro Dias Toffoli, decidiu em favor da votação secreta, adotada até então pelos parlamentares. Essa opção favorece Renan.
Na reunião desta terça, Tebet abriu mão da liderança do MDB no Senado, que passou para José Maranhão (MDB-PB). O principal motivo foi manter sua candidatura. “Não tenho condições de abrir mão dessa disputa no MDB”, disse.
Caso não seja escolhida pelos correligionários, a senadora não decidiu se lançará uma candidatura avulsa - ou seja, sem ser o nome oficial do MDB.  “Que partido me abrigaria? Não sei”, afirmou ao HuffPost Brasil.
Caciques da sigla descartam essa possibilidade. “Regimentalmente não existe candidatura avulsa”, disse Maranhão após a reunião

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