Antes mesmo de ser anunciado oficialmente, o decreto que flexibiliza a posse de armas no Brasil movimentou o mercado. Proprietários de lojas em São Paulo contam que viram o movimento crescer nas últimas semanas.
A maioria das pessoas, no entanto, estava aguardando a assinatura do decreto. Em entrevista à revista Exame, o dono de uma dessas lojas, Nilton Oliveira, conta que não vendeu nenhuma arma no último mês. “O primeiro que perguntam é qual é a documentação necessária. Chegam sabendo que não é tão fácil. Só vendo sob demanda”, explica o homem, que não tem nenhum dispositivo em sua loja.
Vera Ratti, dona de um dos estabelecimentos, acredita o mercado não verá uma expansão imediata, já que o item possui um valor alto, saindo por, em média, R$ 7 mil. “Não é como geladeira, que você parcela”, indica. Outros proprietários também não veem mudanças rápidas.
Quem compra?
De acordo com quem trabalha no ramo, o público que procura lojas de armas pode ser dividido em dois perfis: pessoas que desejam defender a própria casa e aqueles que frequentam clubes de tiros. E eles acreditam que isso também não deve mudar
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