quinta-feira, 17 de janeiro de 2019

JUSTIÇA PODE BARRAR NOMEAÇÃO DO FILHO DE MOURÃO.

Uma ação popular protocolada nesta semana pede à Justiça que barre a nomeação de Antônio Hamilton Rossell Mourão ao cargo de assessor da presidência do BB 
Uma ação popular protocolada nesta semana pede à Justiça que barre a nomeação de Antônio Hamilton Rossell Mourão, filho do vice-presidente, Hamilton Mourão, ao cargo de assessor especial do presidente do Banco do Brasil. Desde que foi noticiada, a promoção do filho do vice-presidente gerou polêmicas e até críticas internas. A ação será julgada pela será julgada pela 7ª Vara da Fazenda Pública do DF.
De acordo com a ação, existe uma relação direta entre a ascensão de Mourão à vice-presidência do Brasil e a promoção de seu filho. O documento afirma que houve nepotismo na nomeação, já que o pai do escolhido  “exerce incontestável ascendência sobre a presidência do Banco do Brasil”.
Relembre
No início do mês, o novo presidente do Banco do Brasil, Rubem Novaes, nomeou Antônio Mourão ao cargo de seu assessor. O que despertou o interesse de muita gente foi o fato de o salário do profissional triplicar, passando de R$ 12 mil a R$ 14 mil (dependendo da carga horária) para R$ 36 mil. Com o aumento, o filho do vice-presidente deve receber até mais do que o próprio pai, que tem o segundo maior salário do executivo, de R$ 27,8 mil.
Dentro do Banco do Brasil, a notícia desagradou alguns funcionários. De acordo com o jornal O Estado de S. Paulo, começaram a aparecer na rede de notícias interna do banco. “Estou estarrecido com a informação”, teria dito um empregado; “existe uma diferença entre código de ética e código de conduta moral”, declarou outro.
Hamilton Mourão chegou a declarar que seu filho foi promovido porque mereceu, destacando que ele “foi duramente perseguido anteriormente por ser meu filho”

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