terça-feira, 29 de janeiro de 2019

MINISTÉRIO PÚBLICO BOICOTA GOVERNO BOLSONARO.

 - Para o deputado Ricardo Barros (PP-PR), agora não é o momento de o Congresso se debruçar sobre as polêmicas envolvendo o senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL-RJ). Ele justifica que eventual investigação sobre o caso atrapalhará a tramitação da reforma da Previdência. 
O congressista culpa o Ministério Público pelo fracasso da agenda econômica durante o governo de Michel Temer e sustenta que esse mesmo roteiro pode se repetir agora. "Quem é que está solapando o Bolsonaro? MP [Ministério Público]. Quem que vaza aquelas informações seletivamente?", questiona. "Agora vamos ficar votando CPI em vez de votar reforma?"
Barros vai disputar a presidência da Câmara como candidato avulso, ou seja, sem o apoio de seu partido, que ensaia lançar a candidatura do líder da sigla na Casa, Arthur Lira (PP-AL).
Para ele, o escândalo envolvendo o filho do presidente Jair Bolsonaro pode ficar para depois. "Não é hora de colocar o governo no 'corner', é hora de dar força para o governo fazer avançar o Brasil", disse Barros em entrevista à Folha de S.Paulo.
O deputado diz que sua candidatura é para valer, e não para aumentar o valor de seu passe para, mais na frente, receber o comando ou a relatoria de uma comissão.
Ricardo Barros diz que a reeleição de Rodrigo Maia (DEM-RJ) não significa renovação e dá detalhes do desentendimento entre o atual presidente da Câmara e o PP.
Afirma que o acordo era que Lira apoiasse Maia em troca do comando da CMO (Comissão Mista de Orçamento) para o PP, o que não ocorreu.
"A candidatura do Arthur Lira mostra que, de fato, ele não estava com esta intenção de se manter no bloco do Rodrigo Maia e consolidar o espaço político da relatoria do Orçamento que o presidente Ciro Nogueira entendia que deveria ser a tarefa do líder. O Rodrigo topou, mas o Arthur não entregou. Na prática, foi isso", afirmou

Nenhum comentário:

Postar um comentário