terça-feira, 22 de janeiro de 2019

BOLSONARO PERDE FORÇA NAS REDES SOCIAIS.

O presidente Jair Bolsonaro (Tania Rego/Agência Brasil)
As redes sociais foram apontadas como um dos fatores que levaram Jair Bolsonaro (PSL) à vitória nas eleições de 2018. No entanto, poucos dias após sua posse como presidente da República, o bom desempenho parece não se manter, muito por causa das suspeitas envolvendo a investigação sobre o ex-assessor de seu filho mais velho, o senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL-RJ).
Levantamento feito pelo jornal O Estado de S. Paulo mostra que entre dez postagens que citam Flávio com maior engajamento no Facebook nos últimos três dias, seis são de veículos de comunicação repercutindo reportagens do Jornal Nacional, duas são sátiras críticas à família e apenas duas são em defesa do parlamentar.
O monitoramento feito pelo Estadão Dados usou a ferramenta Crowdtangle e mostra que, depois do segundo turno, o engajamento dos apoiadores dos candidatos caiu. Por ser a maior, a rede de Bolsonaro sofreu a maior queda absoluta: passou de 7,8 milhões na semana anterior ao primeiro turno, seu auge, para 1,7 milhão hoje, muito devido à desmobilização de sua estratégia de campanha.
Com o fim da eleição, a rede ligada ao PT foi a que sofreu a maior queda relativa: foi de 2,3 milhões para 80 mil interações.
Durante a eleição, os petistas já estavam sendo desafiados por um terceiro grupo, formado por páginas de esquerda não alinhados ao partido ou que apoiaram candidatos como Ciro Gomes (PDT) e Marina Silva (Rede).
Esse terceiro campo, segundo o Estadão, está superando a presença do grupo petista como oposição ao governo Bolsonaro e nas críticas ao “caso Queiroz” e, atualmente, segue em ritmo de recuperação

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