Arrasta-se por longos anos, o julgamento do maior escândalo de corrupção da política brasileira, o mensalão.
Depois de vários meses de debate no Supremo Tribunal Federal, onde quase todos os mensaleiros foram condenados à prisão, abriu-se na sociedade brasileira, uma esperança de ser ver enfim fazer Justiça neste país e que a lei deve ser aplicada á todos, e não somente aos menos favorecidos.
A mais alta corte de justiça do país, ainda leva um vício de forma, quando os seus Ministros são nomeados pelo Presidente da República, criando-se assim um vinculo de favoritismo e lealdade, para com aqueles a quem se deve a indicação ao elevado cargo.
Brilharam neste julgamento diversos ministros, em destaque o Dr. Joaquim Barbosa, relator do mensalão e ora presidente do Supremo Tribunal Federal, que pela sua imensa cultura e por ter chegado ao supremo pelos seus próprios méritos, representa a classe majoritária desta Nação, que são os pobres, já que descende de uma família humilde, o pai pedreiro e a mãe doméstica, sabendo pois interpretar todos os preconceitos de que são vítimas a maioria dos brasileiros.
Deu-se aos réus, todas as oportunidades possíveis de provarem as suas inocências, o que não foi conseguindo durante o processo, ao não ser as lamentações daqueles que por interesses escusos, afirmam que não existiram provas para a condenação dos réus.
Os brasileiros em sua totalidade, estão com os olhos voltados para a Suprema Corte.
Após o julgamento dos embargos declaratórios, onde todos foram rejeitados e mantidas as penas obtidas pelos condenados no processo de julgamento, querem transformar em pizza o caso do mensalão, achincalhando a justiça brasileira e matando a esperança de um povo, que ainda acredita nas suas instituições e sabe que este é o primeiro passo para que volte-se a acreditar que a nossa democracia é o governo do povo e não só dos políticos que mal nos representam , muitas vezes nos fazendo de palhaços, pois depois de eleitos não têm mais satisfações a dar a quem os elegeu.
O Julgamento está empatado. Todos os que votaram a favor dos embargos infringentes, que levará como disse o ministro Joaquim Barbosa, à eternidade, foram indicado e nomeados pelos atuais governantes, cujos réus condenados estavam ligados politicamente e até por ampla amizade, denotando assim que o governo têm interesse na absolvição.
O ex presidente Lula, já se declarou favorável a um novo julgamento, que por certo nunca acabará.
É claro que Lula não quer deixar os seus companheiros irem para a penitenciária, pois isso terá imensa repercussão nas próximas eleições presidenciais.
O ministro Celso de Mello, têm a importante missão de desempatar o julgamento, e atendendo a esperança do povo brasileiro, mandar para a cadeia, aqueles que sem o menor escrúpulos , quiseram com o desvio do dinheiro público, mascarar a democracia e implantar um socialismo de balcão.
Espera-se do decano do STF, que julgue com a razão e ouça o clamor da sociedade, pois se a lei vigente revogou expressamente os embargos infringentes do nosso ordenamento jurídico, se os demais tribunais do país, não mais os aceitam por serem ilegais, não pode o Supremo, para atender interesses escusos, frutar a Nação brasileira, transformando em pizza o maior escândalo de corrupção política, nunca visto antes na história deste país.
O Brasil está de olho em Brasília, a observar o Supremo Tribunal Federal, cuja decisão poderá fortalecer a democracia ou matar de vez a esperança do povo brasileiro, de legar aos seus filhos um país, mais justo, honesto e melhor.
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