segunda-feira, 25 de setembro de 2017

A NOVA CARA DO COMBATE À CORRUPÇÃO

Sucessora de Rodrigo Janot no comando do Ministério Público Federal (MPF), Raquel Dodge colocou na chefia da área criminal uma procuradora conhecida por estar sempre do lado oposto de políticos e empresários encrencados com a Justiça. Nova titular da Secretaria Penal da Procuradoria-Geral da República (PGR), à qual o grupo de trabalho da Operação Lava Jato será subordinado, Raquel Branquinho tem histórico de atuação em grandes casos de combate a desvios de dinheiro público e é vista como uma das melhores investigadoras criminais do Ministério Público.
Com 46 anos, Raquel Branquinho dedicou os últimos vinte ao MPF. Foi no Rio de Janeiro que ela se especializou na área criminal e atuou em casos como o Marka-FonteCindam, que investigou presidente e diretores do Banco Central e levou o banqueiro Salvatore Cacciola à cadeia.
Na procuradoria federal do Rio, ex-colegas de Branquinho contam uma história. Em 2004, ela investigava Waldomiro Diniz, ex-assessor da Casa Civil no governo Lula e ex-presidente da Loterj. Ao fim de um depoimento, ele teria entregue à procuradora uma cartela de “raspadinha”, ao que Raquel Branquinho teria respondido: “Eu vou raspar. Mas se houver um prêmio o senhor sairá preso por tentativa de corrupção”. “É exatamente o que se pode esperar dela”, diz um ex-colega.
Do Rio foi para Brasília, onde já teve passagem pela PGR, quando ajudou na elaboração da denúncia do mensalão

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