quinta-feira, 18 de janeiro de 2018

JUSTIÇA DE MG PAGARÁ QUASE 30 MIL DE FERIAS A JUÍZES

Juarez Rodrigues/EM/D.A Press - 22/10/15
O Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) vai gastar R$ 29 milhões este mês para pagar férias regulamentares suspensas de juízes, desembargadores e servidores que, por algum motivo, deixaram de ter o descanso no ano passado. O desembolso foi autorizado pelo presidente do tribunal, desembargador Herbert Carneiro, para o próximo dia 24 de janeiro, e ainda não considera as novas regras definidas para “vender” os períodos de férias e férias-prêmio. Com elas, o custo para os cofres públicos pode triplicar ao longo dos anos.
  
De acordo com o TJMG, os cerca de R$ 29 milhões são referentes a férias regulamentares de 700 magistrados. Também estão na conta 1.850 servidores que venderam 10 dias. No caso dos juízes e desembargadores, o pagamento é por até um mês. Com portaria publicada em outubro e lei sancionada em janeiro pelo governador Fernando Pimentel (PT), a partir deste ano, os magistrados poderão converter em dinheiro até dois meses de férias regulamentares e outros dois de férias-prêmio.
 
Para cada magistrado que fizer a opção de suspender as férias, o pagamento pelo período de 30 dias custará aos cofres públicos valores de R$ 26.125,17 a R$ 30.471,11, que correspondem ao menor salário, de juiz substituto e o maior, de desembargador. A possibilidade de ampliar o período das férias regulamentares que podem ser convertidas em dinheiro foi dada em outubro com a portaria 688/2017, que revogou outras duas normas que limitavam até o ano passado a “venda” do período de descanso ao máximo de 30 dias. A autorização deve ser dada por necessidade e “havendo disponibilidade orçamentária e financeira do tribunal”. A quantificação dos dias de suspensão ficou a critério da presidência do TJMG

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