sábado, 13 de janeiro de 2018

PARTIDOS NEGOCIAM COM TODOS OS PRÉ CANDIDATOS À PRESIDÊNCIA

Mastrangelo Reino/A2img
Se está aberta a temporada de especulações em torno de quem será o candidato de centro nas eleições de outubro, também multiplicam-se o número de pretendentes para levar a noiva ao altar. Esses interessados sabem, inclusive, que a ânsia em busca de apoio não move apenas o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ) e o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles. Localizados especialmente no chamado centrão, esses partidos também cortejam o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o deputado Jair Bolsonaro (PSL-RJ).


Sabem que têm um ativo importante para oferecer: tempo de televisão, recursos dos fundos partidário e eleitoral e palanques. Levantamento feito pelo Credit Suisse, por exemplo, mostra que, se o PSDB capitanear uma aliança ao lado do PMDB e atrair a totalidade das legendas do centrão teria quase 93 minutos de propaganda eleitoral, incluindo horário eleitoral e inserções ao longo da programação. O PT ficaria com cerca de 30 minutos. Se essas legendas se dividirem entre o PT e o PSDB, o jogo equilibraria: PSDB com 64 minutos e PT com 61. Se eles jogarem PSDB e PT ao mar, ficariam ainda mais fortes: 55 minutos nas mãos do Centrão (incluindo aí o PMDB e DEM), 39 minutos com os tucanos e 33 minutos com os petistas

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