terça-feira, 30 de janeiro de 2018

VIOLÊNCIA NO CEARÁ CRIA ATRITO COM O PLANALTO

 Wellington Macedo/Futura Press/Folhapress
A violência no Ceará não dá trégua. Depois da chacina que deixou 14 mortos no fim de semana na periferia de Fortaleza, ontem, um confronto entre facções rivais resultou no massacre de 10 presos e deixou oito feridos na cadeia de Itapajé (a 124km da capital). No município de Senador Pompeu (a 285km da capital), houve fuga de 10 detidos.  O conflito em Itapajé ocorreu no início do banho de sol, quando, segundo o delegado da cidade, André Firmino, havia apenas um agente penitenciário trabalhando.

Em nota, o governo cearense informou que “uma briga entre grupos rivais resultou nas mortes. Policiais do município e agentes penitenciários do Grupo de Operações Regionais realizaram a intervenção, controlando a cadeia”. A violência serviu de pano de fundo para troca de farpas políticas entre o Palácio do Planalto e o governador cearense, Camilo Santana (PT). Além da promessa do presidente Michel Temer, que estuda criar uma Força Nacional destinada, exclusivamente, como reforço da segurança pública nos estados.

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