terça-feira, 8 de janeiro de 2019

PALOCCI DÁ NOVO DEPOIMENTO E COMPLICA LULA.

) - O ex-ministro Antonio Palocci (Fazenda e Casa Civil) negocia com o MPF (Ministério Público Federal) em Brasília um complemento de sua delação premiada, firmada com a Polícia Federal.
Nesta segunda (7), ele prestou depoimento na capital federal a procuradores que investigam esquemas de corrupção e desvio de recursos de bancos públicos e fundos de pensão patrocinados por estatais.
A Procuradoria da República abriu um procedimento sigiloso para obter a colaboração do ex-ministro em inquéritos e ações penais que tramitam no Distrito Federal. Segundo pessoa com acesso ao caso, além de esquemas criminosos envolvendo fundos de pensão, alvos da Operação Greenfield, os investigadores miram ilegalidades na edição e aprovação de medidas provisórias, caso em apuração na Operação Zelotes.
Em setembro, num depoimento prestado em São Paulo, Palocci acusou os ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff de interferência indevida em fundos de pensão. Essas interferências teriam ocorrido em favor da Odebrecht.
"Quem procura o presidente para procurar uma interferência nesse fundo [Previ, do Banco do Brasil] é Emílio Odebrecht, em nome da Braskem [braço petroquímico da empreiteira], que tinha sociedade com fundo de pensão e que estaria tendo com parte desse representante do PT, muitas dificuldades. Ali nos pede para interferir nisso. Foi o evento mais antigo de atuação que eu conheço, dos políticos do PT em relação a fundos de pensão", disse Palocci.
O ex-ministro também afirmou que Lula se envolveu diretamente na operação de fundos de pensão no projeto da usina de Belo Monte, no Pará. "Ele sabia que a partir desse investimento e desse projeto haveria pedido de propina." 
Segundo Palocci, Dilma Rousseff, à época na Casa Civil, "forçava a barra para os fundos investirem" no empreendimento. "Ela insistia que aquilo era uma ordem do presidente Lula e fazia reunião.

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