domingo, 13 de março de 2016

PMDB ADIA DECISÃO DE ROMPER COM O GOVERNO

CRISE Apesar de críticas à presidente Dilma, partido adia rompimento (Foto: VALTER CAMPANATO/AGÊNCIA BRASIL)
A convenção do PMDB foi marcada pelo clima de oposição ao governo federal. Sob gritos de "fora Dilma" e "fora PT", parlamentares da sigla fizeram discursos pedindo que o partido deixe a base do governo. Uma das porta-vozes de críticas ao governo do PT foi a senadora Marta Suplicy, recém-filiada ao PMDB depois de deixar o PT. Marta, pré-candidata à prefeitura de São Paulo, classificou o governo petista como "corrupto e incompetente".
No encontro, ministros do governo Dilma defenderam que o PMDB tomasse uma decisão em 60 dias sobre um possível rompimento com o PT. O partido, contudo, decidiu que a palavra final será dada em até 30 dias. Apesar do clima de desembarque, o presidente da sigla e vice-presidente da República, Michel Temer, fez o discurso esperado: frisou na ordem de união e mostrou preocupação com o cenário de crise política e econômica."Não é hora de dividir os brasileiros", disse o vice-presidente, acrescentando que é preciso "construir pontes" em vez de "subir muros"
Temer não fez manifestações diretas sobre o principal discurso na plateia, que era a saída do governo. O vice será confirmado hoje em novo mandato de presidência do partido. O PMDB do Rio de Janeiro, principal base de sustentação do governo na sigla, permaneceu calado. O líder do PMDB na Câmara, Leonardo Picciani, não aguardou sequer o pronunciamento de Temer. Apenas votou e deixou o evento em direção ao aeroporto, onde embarcou para o Rio de Janeiro. O governador fluminense, Luiz Fernando Pezão, também deixou a convenção sem falar

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